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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 374-383, jul.-set. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1347298

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade do Teste de Caminhada de 6 Minutos para predizer a melhora do estado funcional físico em longo prazo de pacientes sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram avaliados, de forma prospectiva, entre fevereiro de 2017 e agosto de 2018, em um ambulatório pós-unidade de terapia intensiva, 32 sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Foram inscritos consecutivamente os pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva acima de 72 horas (para admissões emergenciais) ou acima de 120 horas (para admissões eletivas) que compareceram ao ambulatório pós-unidade de terapia intensiva 4 meses após receberem alta da unidade de terapia intensiva. A associação entre a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos realizado na avaliação inicial e a evolução do estado funcional físico foi avaliada durante 8 meses, com utilização do Índice de Barthel. Resultados: A distância média percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos foi significantemente mais baixa nos sobreviventes à unidade de terapia intensiva do que na população geral (405m versus 557m; p < 0,001). A idade (β = -4,0; p < 0,001) e a fraqueza muscular (β = -99,7; p = 0,02) se associaram com a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos. A distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos se associou com melhora do estado funcional físico no período de 8 meses de acompanhamento desses pacientes (razão de chance para cada 10m: 1,07; IC95% 1,01 - 1,16; p = 0,03). A área sob a curva Característica de Operação do Receptor para predição da melhora funcional física pelo Teste de Caminhada de 6 Minutos foi de 0,72 (IC95% 0,53 - 0,88). Conclusão: O Teste de Caminhada de 6 Minutos, realizado 4 meses após a alta da unidade de terapia intensiva, predisse com precisão moderada a melhora do estado funcional físico de sobreviventes à unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To evaluate the ability of the 6-Minute Walk Test to predict long-term physical functional status improvement among intensive care unit survivors. Methods: Thirty-two intensive care unit survivors were prospectively evaluated from February 2017 to August 2018 in a post-intensive care unit outpatient clinic in Brazil. Individuals with intensive care unit stays > 72 hours (emergency admissions) or > 120 hours (elective admissions) attending the post-intensive care unit clinic four months after intensive care unit discharge were consecutively enrolled. The association between the 6-Minute Walk Test distance at baseline and physical functional status was assessed over 8 months using the Barthel Index. Results: The mean 6-Minute Walk Test distance was significantly lower in intensive care unit survivors than in the general population (405m versus 557m; p < 0.001). Age (β = -4.0; p < 0.001) and muscle weakness (β = -99.7; p = 0.02) were associated with the 6-Minute Walk Test distance. A 6-Minute Walk Test distance was associated with improvement in physical functional status over the 8-month follow-up (odds ratio for each 10m of 1.07; 95%CI 1.01 - 1.16; p = 0.03). The area under the Receiver Operating Characteristic curve for the 6-Minute Walk Test prediction of physical functional status improvement was 0.72 (95%CI 0.53 - 0.88). Conclusion: The 6-Minute Walk Test performed 4 months after intensive care unit discharge predicted long-term physical functional status among intensive care unit survivors with moderate accuracy.


Subject(s)
Humans , Survivors , Intensive Care Units , Patient Discharge , Prospective Studies , Walk Test
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 386-392, jul.-set. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042578

ABSTRACT

RESUMO A melhoria da qualidade da ressuscitação cardiopulmonar vem reduzindo a mortalidade dos indivíduos atendidos em parada cardiorrespiratória. Porém, os sobreviventes apresentam risco elevado de dano cerebral grave em caso de retorno à circulação espontânea. Dados sugerem que paradas cardiorrespiratórias, que ocorram em pacientes criticamente doentes com ritmos cardíacos não chocáveis, apresentem somente 6% de chance de retorno à circulação espontânea e, destes, somente um terço consiga recuperar sua autonomia. Optaríamos, assim, pela realização de um procedimento em que a chance de sobrevida é mínima, e os sobreviventes apresentam risco de aproximadamente 70% de morte hospitalar ou dano cerebral grave e definitivo? Valeria a pena discutir se este paciente é ou não ressuscitável, em caso de parada cardiorrespiratória? Esta discussão traria algum benefício ao paciente e a seus familiares? As discussões avançadas de não ressuscitação se baseiam no princípio ético do respeito pela autonomia do paciente, pois o desejo dos familiares e dos médicos, muitas vezes, não se correlaciona adequadamente aos dos pacientes. Não somente pela ótica da autonomia, as discussões avançadas podem ajudar a equipe médica e assistencial a anteciparem problemas futuros, fazendo-os planejar melhor o cuidado dos enfermos. Ou seja, nossa opinião é a de que discussões sobre ressuscitação ou não dos pacientes criticamente doentes devam ser realizadas em todos os casos internados na unidade de terapia intensiva logo nas primeiras 24 a 48 horas de internação.


Abstract The improvement in cardiopulmonary resuscitation quality has reduced the mortality of individuals treated for cardiac arrest. However, survivors have a high risk of severe brain damage in cases of return of spontaneous circulation. Data suggest that cases of cardiac arrest in critically ill patients with non-shockable rhythms have only a 6% chance of returning of spontaneous circulation, and of these, only one-third recover their autonomy. Should we, therefore, opt for a procedure in which the chance of survival is minimal and the risk of hospital death or severe and definitive brain damage is approximately 70%? Is it worth discussing patient resuscitation in cases of cardiac arrest? Would this discussion bring any benefit to the patients and their family members? Advanced discussions on do-not-resuscitate are based on the ethical principle of respect for patient autonomy, as the wishes of family members and physicians often do not match those of patients. In addition to the issue of autonomy, advanced discussions can help the medical and care team anticipate future problems and, thus, better plan patient care. Our opinion is that discussions regarding the resuscitation of critically ill patients should be performed for all patients within the first 24 to 48 hours after admission to the intensive care unit.


Subject(s)
Humans , Resuscitation Orders , Heart Arrest/therapy , Intensive Care Units , Physician-Patient Relations , Professional-Family Relations , Truth Disclosure , Personal Autonomy , Heart Arrest/psychology
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(6): 2173-2183, jun. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011791

ABSTRACT

Resumo As Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem considerar o perfil demográfico e epidemiológico de sua região de saúde para se adequar ao envelhecimento populacional e se estruturar em redes, cujas bases estão na macro e microgestão, com vistas à integralidade da atenção. Foi conduzida avaliação normativa da microgestão de quatro UBS de uma Região de Saúde do Distrito Federal (DF) para posterior proposta de melhorias para ações voltadas a idosos. Utilizou-se matriz de avaliação da gestão, cuja classificação resultou em: avançada, intermediária e incipiente. Os resultados mostraram que nenhuma UBS está em estágio Avançado, três em Intermediário e uma Incipiente. Menores pontuações foram quanto ao Modelo de Atenção (maiormente tradicional) e à Humanização (com fragmentação do cuidado). Estrutura física deficitária e absenteísmo de profissionais foram dificultadores. Comunicação efetiva com gestão local foram identificadas como facilitadores. As UBS necessitam de avanços na microgestão para a qualificação do cuidado ofertado, principalmente quanto à implementação de modelo de atenção cuja integralidade seja atingida, de modo a ser garantido acesso oportuno e resolutivo para a população idosa nesta região de saúde.


Abstract Primary health centers (PHCs) should consider the demographic and epidemiological profile of the health region to respond to population aging and structure service delivery around networks based on macro and micro-level management to ensure the provision of comprehensive services. A normative evaluation of micro-level management in four PHCs in a health region in the Federal District of Brazil was conducted to inform the development of recommendations for enhancing the delivery of comprehensive and integrated long-term care for older persons. A management evaluation matrix was used where management stages were classified as advanced, intermediate and incipient. The findings show that none of the PHCs were at the advanced stage, three were at the intermediate stage, and one at the incipient stage. The lowest scores were obtained for the subdimensions care model (which was shown to be predominantly traditional) and humanization (fragmentation of care). Lack of infrastructure and staff absenteeism were shown to be constraining factors, while effective communication with local administrators was as facilitating factor. Improvements need to be made in micro-level management to enhance the delivery of comprehensive and timely care to older persons in this health region.


Subject(s)
Humans , Aged , Primary Health Care/organization & administration , Comprehensive Health Care/organization & administration , Delivery of Health Care/organization & administration , Health Services for the Aged/organization & administration , Brazil , Aging , Long-Term Care/organization & administration , Delivery of Health Care, Integrated/organization & administration
4.
São Paulo med. j ; 131(1): 59-61, mar. 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-668876

ABSTRACT

CONTEXT

Coagulase-negative staphylococci are common colonizers of the human skin and have become increasingly recognized as agents of clinically significant nosocomial infections. CASE REPORT

The case of a 79-year-old male patient with multi-infarct dementia who presented systemic inflammatory response syndrome is reported. This was attributed to bacteremia due to Staphylococcus cohnii ssp. urealyticus, which was grown on blood cultures originating from an infected pressure ulcer. The few cases of Staphylococcus cohnii infection reported in the literature consist of bacteremia relating to catheters, surgical prostheses, acute cholecystitis, brain abscess, endocarditis, pneumonia, urinary tract infection and septic arthritis, generally presenting a multiresistant profile, with nearly 90% resistance to methicillin. CONCLUSIONS

The reported case is, to our knowledge, the first case of true bacteremia due to Staphylococcus cohnii subsp. urealyticus caused by an infected pressure ulcer. It shows that this species may be underdiagnosed and should be considered in the differential diagnosis for community-acquired skin infections. .


CONTEXTO

Staphylococcus coagulase-negativos, colonizadores frequentes da pele humana, têm sido reconhecidos como agentes de infecções nosocomiais. RELATO DE CASO

Relata-se o caso de um paciente de 79 anos com demência vascular que apresentou síndrome da resposta inflamatória sistêmica atribuída a bacteremia por Staphylococcus cohnni ssp. urealyticus, que cresceu em hemoculturas, secundária a uma úlcera de pressão infectada. Os poucos casos de infecção por Staphylococcus cohnii relatados na literatura descrevem bacteremia associada a cateter, próteses cirúrgicas, colecistite aguda, abscesso cerebral, endocardite, pneumonia, infecção do trato urinário e artrite séptica, geralmente apresentando um perfil de multirresistência, com aproximadamente 90% de resistência à meticilina. CONCLUSÕES

O caso relatado é, ao nosso conhecimento, o primeiro de bacteremia verdadeira por Staphylococcus cohnii subsp. urealyticus causada por uma úlcera por pressão, mostrando que esta espécie pode estar subdiagnosticada e deveria ser considerada no diagnóstico diferencial das infecções cutâneas adquiridas na comunidade. .


Subject(s)
Aged , Humans , Male , Bacteremia/microbiology , Pressure Ulcer/complications , Staphylococcal Infections , Coagulase , Cross Infection/microbiology , Diagnosis, Differential , Staphylococcus/classification , Staphylococcus/growth & development
5.
Rev. AMRIGS ; 53(2): 188-191, abr.-jun. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522365

ABSTRACT

Tumor de Pott (Pott‘s Puffy tumor) é uma comorbidade caracterizada por um ou mais abscessos sub-periosteais do osso frontal associados a osteomielite subjacente. As etiologias incluem trauma e sinusite, entre outras. Relatamos o caso de uma paciente de 17 anos que se apresentou com abaulameto doloroso, calor local e flutuação na região frontal à direita há um mês, bem como cefaléia holocraniana e hipertermia. O diagnóstico de Tumor de Pott como uma complicação de uma sinusite frontal foi estabelecido pela clínica e confirmado por tomografia computadorizada de crânio. Foi tratada com sucesso com esquema inicial de amoxicilina mais clavulanato, o qual foi substituído por ciprofloxacina, associados à craniotomia, com craniectomia do osso acometido. Esta é uma doença que por ser infreqüente muitas vezes não é diagnosticada. Deste modo enfatizamos o diagnóstico e tratamento precoces como forma de evitar seqüelas neurológicas.


Pott‘s Puffy Tumor is a comorbidity characterized by one or multiple subperiosteal abscesses of the frontal bone associated with underlying osteomyelitis. Etiologies include trauma and sinusitis among others. Here we report the case of a 17-year-old female patient with painful bulging, local heat, and fluctuation in the frontal region on the right for a month, as well as holocranial headache and hyperthermia. The diagnosis of Pott‘s Puffy Tumor as a complication of frontal sinusitis was clinically established and confirmed by computerized tomography of the skull. It was successfully initially treated with amoxicilin + clavunate, followed by ciprofloxacin, combined with craniotomy and craniectomy of the affected bone. Because of its rarity, this disorder often goes underdiagnosed. Thus we emphasize an early diagnosis and treatment so as to avoid neurological sequels.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Abscess/complications , Abscess/pathology , Frontal Bone/physiopathology , Frontal Bone/injuries , Osteomyelitis/complications , Osteomyelitis/physiopathology , Frontal Sinusitis/complications , Frontal Sinusitis/etiology , Tuberculoma, Intracranial/complications , Tuberculoma, Intracranial/etiology , Tuberculoma, Intracranial/physiopathology
6.
Rev. AMRIGS ; 33(4): 340-6, out.-dez. 1989. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-87806

ABSTRACT

Cefalosporinas säo antibióticos betalactâmicos com amplo espectro de atividade e relativamente pouco tóxico. A primeira geraçäo de cefalospsorinas é a mais ativa contra estafilococos e estreptococos sensíveis, mas näo possuem boa atividade contra bacilos gram-negativos (exceto Klehsiella, E. colli e P. mirabilis). A segunda geraçäo de cefalosporinas amplia a sua atividade para H. influenzae e anaeróbios. Finalmente, a terceira geraçäo atua preponderantemente contra Enterobacteriaceae e H. influenzae, mas säo os menos efetivas contra cocos gram-positivos. Este espectro antibacteriano, combinado com suas excelentes propriedades farmacocinéticas e baixa toxicidade, sugere que estas drogas podem ser utilizadas em diversas situaçöes clínicas. A terceira geraçäo näo deve ser usada para tratar infecçöes que possam ser efetivamente curadas com antibióticos mais baratos e menos tóxicos


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cephalosporins/metabolism , Cephalosporins/pharmacology , Lactams
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